segunda-feira, 11 de abril de 2011
Castelo de Cartas
Castelo de Cartas
Copas atrás de Copas,
Um flush ritmado.
Sai Valete e vem dama.
Fragilidade latente,
Esplendor ameaçado,
Arquitetura tão ousada.
Cai o Rei de Ouros,
Cai até o Valete de Copas,
Sobram as Rainhas.
Teria um Coringa perdido,
Ou o Coringa sou eu?
(why so serious?)
O desfazer dessa Monarquia,
Um soprar de tempestade,
E os naipes que me regem,
São à favor da Majestade.
Não me deixam fazer uma Canastra.
O Ás é que me suporta,
Alea Jacta Est;
- Quem sabe se a própria fragilidade não vai cair como um royal straight flush? -
Um BlackJack espiritual na hora de pagar a conta da Quitanda armática às vezes ajuda.
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