terça-feira, 3 de maio de 2011
Acauã Exilado
Acauã Exilado
Eu só queria saber,
Se por mim você derramou alguma lágrima.
Só pra saber mesmo.
Nem que seja pra dizer, assim,
Que valeu a pena,
Que foi bom, não sei.
Só de ter a esperança que nós,
Por um momento, estivemos próximos,
Enquanto nossos caminhos e escolhas estavam longes.
O teu caminho é incerto,
O meu é certo demais,
Pois você irá flutuar ao sabor do vento,
E eu vou me enraizar nas minhas conveniências.
Quem sabe se quando meus galhos estiverem frondosos,
E estiverem dando lindas flores e frutos saborosos,
Tu não irás constituir um ninho nas minhas copas?
E eu então te enfeitarei com minha flora,
Te darei de beber do meu sumo,
Te acolherei nas minhas sombras,
E te protegerei das tempestades dessa vida violenta.
Acauã que não pertence nem a mim,
Nem aos Sertões,
Deixa eu te dar meu útlimo Adeus.
Pois você pertence aos voos infinitos do seu destino.
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