O Talismã de Diana
Diana puxa o arco,
Mostrando a amplitude da perna,
Se equilibra no arrebol,
Com as vestes sujando a terra.
Caminha pelos bosques, na penumbra,
Espreita uma Lesbos análoga,
Caçadora, talvez, de si mesma,
Vestal, bela e amarga.
Pergunto se a caça foi boa,
E se valeu mesmo a pena:
Me responde com um sorriso leve,
E desaparece nas sombras de Atenas.
Flecha que mira o Sol,
E acerta o reflexo da Lua.
Diana me deu um talismã.
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