quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Novas Azuis
Procuro alcançar a elegância das estrelas,
Lançando luz no tecido noturno,
Entalhando feixes de milênio,
Percorrendo o caminho do infinito,
Que esbarra na retina em um grito.
Procuro alcançar a altura das estrelas,
Fazendo o caminho inverso do firmamento,
Tocando o chão com as mãos,
Achando galáxias no cimento.
Procuro enfim emitir suas luzes,
Espectros infinitos de belezas crômicas,
Nuvens de carmim, poeira cósmica e som,
Novas azuis com novos tons.
Eu sou filho das estrelas,
De suas incongruências íntimas,
Da sua incapacidade de ser infinita,
Eu sou a incoerência de se fazer apenas lume sem sombra.
Eu sou o amor da cabeça aos pés.
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