sábado, 24 de outubro de 2009

Uma crônica

Eu fiz pouquíssimas crônicas na minha vida, na verdade apenas duas, uma eu vou procurar nos papéis velhos e se axar postarei aki, enquanto isso fiquem com essa q ta no meu caderno faz meses e faz tempo q eu quero arrancar essa página velha.



O professor de Biologia

No 1° ano, eu tive um professor de biologia que explanava todo o complexo e intricado conteúdo com maestria ao esquematizá-los no quadro. Foi o melhor professor de biologia que eu tinha tido desde então, e como sou uma pessoa muito crítica com um certo ar Machadiano, depois de algum achei seu defeito: O português.
Não que seja extremamente necessário ao um professor de biologia o domínio da língua, e eu nem sou muito rigoroso quanto a isso, mas os seus erros de concordância trincavam meus ouvidos, erros dolorosos e que não eram apenas raras ocasiões, mas sim algo em torno de 10 vezes por aula, toda aula.
Claro que eu, um mero aluno mortal não iria falar nada disso com o professor ótimo que nós tinhamos, não iria, se não fosse certa ocasião em que sua cota de crassos erros não tivessem ido tão longe, e no mesmo dia ele perguntar a turma alguma forma de melhorar, e que se alguem tivesse alguma dica que o procurasse fora da aula e rapidamente lhe dissesse alguma carência na profissão. E óbvio que depois disso os alunos só teceram elogios, e até comparações maldosas com a outra professora, e esse foi o momento que eu tomei coragem para humildemente e simpáticamente dar a pequena dica para ele se aprimorar, nas melhores das intenções.
Então no final da aula, do lado de fora da sala, ele com uma visível pressa rapidamente atendeu ao meu chamado e ouviu atenta e desligadamente o que eu teria pra falar:

- Professor, a única coisa que o senhor precisa de verdade, para ser um professor perfeito é incrementar seu portugûes.

- Excrementar meu português... Ta certo, obrigado.
- "Repetiu" assim ele, tentando assimilar o que falei enquanto corria para a outra sala. Pelo menos eu tentei né?

Outubro de 2008.

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