domingo, 23 de junho de 2013

A Kiss in the rain



A kiss in the rain,
It´s a Frank Sinatra´s day,
As we silently don´t speak,
To San Francisco we pray.

We walked at the beach,
Longing for an endless sidewalk,
Hands that touch themselves with no reason,
As we forget every clock.

We fear life itself,
Cause it´s so dangerous to live,
When you have someone to live with.

When it rains I kiss you,
So I dance to provoke storms,
Lightining that roses my heart,
Bringing to me cloud, light and more,
Let´s fall in love,
Like a bolt that strikes the sky,
Drifting water by gravity.

Flowers bloom as we touch,
When we dive in, life,
We die young, do not cry,
Sing Porter with me,
And let´s become earth,
So new flowers could rose by.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Poema do Ululu(lululu)



Poema do Ululu(lululu)

Lurcila lúcida lula,
Ululando o inululável,
Lúgubre lume lúmen,
Luciferando lâmbdas lanhas.

Locais lombrosos, losts,
Lendo lácias lixívias,
Lambendo lécios loucos,
Langanhas de lápides.

Lembro Latívia, linha,
Lobos literais,
Ladeiras, lindas,
Lituânia, lesa e leniente.

Lume, lama,
Lhama loura,
Louros e loiros,
Lauras e lauros,
Laurentos laqueados.
Leque liso.

Levei, lindamente,
Lindeza, lábia,
Lepra, lombra,
Lúcios e Lênios,
Leoninos legais lerás.

Lábios, lontras, lentes,
Loquazes labaredas,
Litro, lambida,
Lírios lilases locais.

Ou apenas Ulululululululululu.
Cthulhu.

Oh, Darlings...

Oh, Darlings...

Caligrafo, talvez, pelo tédio,
Mitigando o vazio,
Dançando no escuro,
Pois toda luz é difusa
E eu sou trevas, denso.

As sombras abraçam meus membros,
Aliterando o inaliterável,
Frustração dos escribas abortados,
Pois o eco dos outros é um espelho falso.

Mas danço e escrevo,
Teimando em irradiar beleza,
Poesias que desvanecem ao toque, efêmeras,
Leitura solta dos bestas.

Baixio das inconformidades,
Às vezes eu espremo as pedras,
Meu bumbo também, sendo pedra,
Sincopa o inritmável,
Mavioso engano dos bois.

Ofensa minha, honra tua,
Leia apenas se não tiver nada melhor,
Não se ofenda com minhas verdades,
Elas são apenas minhas,
Amarguei que nem café,
Por saber que sou pó.

E à ele voltarei, cheirando apenas cangotes,
Regionalismo que me sobra,
Universalidade que me volta em dó,
Menor.

Para Nitx.

Pain and Glow

Pain and Glow

May it be
We´ll dance in May,
When the white flowers bloom,
Crossing fields of sugar cane.

The time might pass,
And we stay gloom,
But I still glance at the past,
Searching mistakes too.

Wicked soul of my,
Feat not to become foul,
Valet of my ever fantasy,
Blue eyes that curse my soul.

I get lost in the melody
Which my heart sings so,
As salts come by the axis,
Fluids drift in the vine flow.

Blood of me run through your veins,
For I said right the words,
Ancient power of forgotten ages,
Pool of souls we dive, gaze,
I stain your purity
With my underdark soul.

My desire burns as a green flame,
Curruption that spreads, Oh,
When I silent call your name,
I become pain and glow.

Falésias

Falésias

Tantas manhãs que eu acordo,
E não consigo esquecer teu rosto,
Teu cheiro que ficou em mim,
E não me esqueço do teu gosto.

Mil falésias que compõem teu corpo,
Sorvendo tua pele como se fosse leite,
Teus olhos mar de jade,
Mar de corais de enxofre.

Tua distância me miasma,
Teu desprezo me consome,
Se meu afeto te amarga
O teu abraço me some.

Verto teu sangue no meu papel,
Doce retribuição insólita,
Mas errei de veia, sangrando o meu,
Morrendo um pouco na volta.

E te eternizo, amado,
Do lume ao breu,
Amo inclusive teu silêncio,
Vazio, indiscreto, seco,
Carnavalizando meu arcaico platonismo.