quarta-feira, 12 de junho de 2013

Oh, Darlings...

Oh, Darlings...

Caligrafo, talvez, pelo tédio,
Mitigando o vazio,
Dançando no escuro,
Pois toda luz é difusa
E eu sou trevas, denso.

As sombras abraçam meus membros,
Aliterando o inaliterável,
Frustração dos escribas abortados,
Pois o eco dos outros é um espelho falso.

Mas danço e escrevo,
Teimando em irradiar beleza,
Poesias que desvanecem ao toque, efêmeras,
Leitura solta dos bestas.

Baixio das inconformidades,
Às vezes eu espremo as pedras,
Meu bumbo também, sendo pedra,
Sincopa o inritmável,
Mavioso engano dos bois.

Ofensa minha, honra tua,
Leia apenas se não tiver nada melhor,
Não se ofenda com minhas verdades,
Elas são apenas minhas,
Amarguei que nem café,
Por saber que sou pó.

E à ele voltarei, cheirando apenas cangotes,
Regionalismo que me sobra,
Universalidade que me volta em dó,
Menor.

Para Nitx.

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