domingo, 31 de julho de 2011

Whatever

http://lh4.ggpht.com/_kZGOW2cc3rg/SyU7u52H2zI/AAAAAAAADno/GHjiZfdQxRA/s512/Jesus_te_ama%2C.jpg


Jesus me ama? eu passei esse tempo todo sem saber disso? Como eu vivi até hoje assim, desamado? E um cachorro é vem me dizer isso. Meu Deus como esses animais são inteligentes. Criaturas divinas! Aleluia! Gloria 3x, Hana Maracantava Suya, Felinos ungidos em Christ(Cristo em inglês).

Eles reconhecem de longe a luz do senhor, tem fé na sua missão, a vitória deles têm sabor de Pedigree!!!

Jesus é fiel... o cachorro também... tá tudo nos conformes do Senhor!!! Ele olhou pra terra, e com sua voz poderosa e iluminada proclamou:

"Em nome da minha lealdade, eu vou colocar o cachorro na terra como símbolo da nova e eterna aliança entre os homens e Eu, Deus. Jeová, Iavé, ou whatever. (Tenho mais nomes que Dragqueens tem repertório de Barbra Streisand)."

E assim surgiram a raça dos cachorros mensageiros divinos. Glória 3x irmão, aleluia!

O senhor é meu Pastor-Alemão, e nada me faltará!!!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Oração De Um Pseudo-Ateu


Oração De Um Pseudo-Ateu

Que minha voz e meu espírito inundem a sala.
Que meu peito se abra em ar sincopado,
E a voz exploda em cores e sensações.
Que cada centímetro do meu corpo seja devoto.

Permita que meu repertório aumente, e a tessitura se expanda.
Que a varanda seja a minha sacada do teatro,
E que o chuveiro seja ao menos palco.
E que o eco serão as palmas,
E a reverberação cerâmica acústica de madeira em arco.

Que eu seja sacerdote de mim mesmo e do meu canto,
Que o pássaro-eu não creia, ateu, em mais nada.
Mas que reze com todo fervor ao soltar a voz,
Gritos de alerta, na estrada, nos corredores.
Alerta da vida, que passa, e às vezes nem deixa marca.

Perdoai os brancos e a desafinação,
Assim como nós perdoamos o Forró e o Hip-hop.
Não nos deixeis cair na tentação do pop,
Mas livrai-nos de Calypso e da Mulher Melancia,
Amém.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Em setembro
Se Vênus me ajudar
Virá alguém
Eu sou de virgem
E só de imaginar
Me dá vertigem
Minha pedra é ametista
Minha cor, o amarelo
Mas sou sincero
Necessito ir urgente ao dentista
Tenho alma de artista
E tremores nas mãos
Ao meu bem mostrarei
No coração. Um sopro e uma ilusão
Eu sei
Na idade em que estou
Aparecem os tiques, as manias
Transparentes Transparentes
Feito bijuterias
Pelas vitrines
Da Sloper da alma


http://letras.terra.com.br/joao-bosco/46508/

(Insira aqui o título julgares mais apropriado)

(Insira aqui a imagem que julgares mais apropriada)
(Insira aqui o título julgares mais apropriado)

De você eu espero tudo menos o frio,
Que venha o fogo, a tempestade,
A ventania e o deslize.
Um passo em falso.

A morte, o sono,
O sonho e a liberdade,
O salto na profundeza,
A incerteza e a vaidade.

A prisão e o algoz,
A liberdade e o silêncio,
Morre no ar, nós,
Voz que se quebra no vento.

Em ressonância se dispersa na brisa,
Eco se perde no eco de si mesmo,
Chama pelo próprio nome,
E se despedaça contra a realidade.

Na praia escura a maré trás a mortalha,
Do corpo gélido e necrosado,
Morto na calada da solidão.
Não tinha mantos,
O frio levou a sua esperança antes dela brotar.

Eutanásia.
Morreu empedrado no útero,
O nosso futuro.
Aborto.
Espontaneamente planejado.

Mas de você eu só não espero o frio.
O resto a maré me trás de volta.

domingo, 24 de julho de 2011

Procura-se Amy

É, ela morreu. Back to Black, enfim.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

As que rasgam as trevas


Pra você se sentir viva no fim do dia.
Quebrando os próprios tabus você se descobre mais e me revela o impensável.

Pode confiar em mim (pode?)
Não vou julgá-la por ser quem és realmente,
E por ser fraca, e não conseguir usar sempre a pesada máscara de mulher que vocês todas têm que usar, onde a sexualidade é um peso, e não uma potência a ser usada, uma ferramenta de prazer e alegria.

E as garotas, as mulheres que rasgam as trevas e cavam a ignorância e se mostram na luz plena. E a fraqueza se descobre em força. Não conseguir segurar a máscara é a prova da força que elas tem que lutar ao serem descobertas, e a andar nas ruas com o rosto e o busto a mostra. A maior das forças. A que nos move em frente em busca de um bem maior e comum a todos. E isso me fascina, me comove, e me admira. Muito obrigado a todas as que rasgam as trevas, porque eu vou sempre rasgá-las também.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Madrinha dos Sonhos Mortos


Madrinha dos Sonhos Mortos

Suór, calor e poeira,
Senzala nos prédios altaneiros,
Panela quente denunciando a macaxeira.

Novela, Datena e as madrugadas,
No quarto velado e escondido,
Passando os paletós e as saias,
De sua senhora e de seu marido.

Cheiro insuportável sanitário,
De água podre e encardida,
Impregna suas mãos cortadas,
E arde profunda a ferida.

Unhas e dedos carcomidos,
De detergente, faca e fome,
Coloca as mãos nos seus ouvidos,
Para tentar lembrar do próprio nome.

É o vulto que chega,
Invisível feito a mentira,
Serviçal das injustiças,
Madrinha dos sonhos mortos.

Abraço Reflexivo

E no fim do dia, quando nos deitamos, somos todos ABSOLUTAMENTE iguais: só queremos alguém do lado para abraçar e ser abraçado de volta.

Pensamentos & Aforismos

- Quem come caviar todo vai pedir feijão com arroz no restaurante
- Poesia = Prosa + Preguiça + Praticidade + Densidade + Som + Cor

(pausa dramática para vocês se concentrarem no que vou dizer)

- A eternidade é uma grande metáfora

(pausa dramática para vocês imaginarem a extensão do que eu disse)

- O infinito também
- Caymmi plagiou o mar
- João Gilberto o silêncio
- Jobim o Vento
- Gal a luz
- Bethânia a terra
- Caetano se plagiou
- Chico plagiou Deus
- Sarah a neblina
- E eu plagiei a solidão




E ler minhas coisas por cima como quem bóia e deixa a vida levar é perda de tempo. Se atreva, mergulhe. O espelho d´água diz mais do que o reflexo da paisagem.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

1111 - Código binário? É você?

(Eu quase ia escrevendo um agora falando das nossas diferenças e pá. Mas quer saber? Vou escrever não. Já deu. Sobre você eu já escrevi o suficiente. #NextTopic)

1111 - Vizualizações no Blog, Yéi! - E detalhe para os que acompanham a pouco tempo: O contador tinha chegado em 3000 e pouco mas resetou, do nada, nao sei como, não me pergunte. E em pouco tempo já foi pra 1100 de novo. Obrigado pelos acessos, espero que gostem tanto quanto acessam. Levando em conta que é um blog literário, principalmente lírico(o que não atrai tanta gente quanto um blog humorístico) e as minhas dificuldades de divulgação até que ele ta indo muito bem. Mas ainda sinto falta de comentários... rsrs. Todos são bem-vindos, até pra xingar. É como se fosse a realização do trabalho, o sentimento de reciprocidade, é um feed-back que a gente aqui que escreve precisa.

Sim, ouvi dizer por aí que tem cheiro de livro na parada. O de poemas ta prontíssimo. Quem souber de uma bora editora, plz, me manda o telefone ou e-mail pra contato. Mas tô engajado num projeto literário megalomaníaco com outros dois amigos loucooooos. Tá ficando foda. Primeiro capítulo saiu hoje, de 3:30 da manhã.
Pra quem tiver paciência e não conhecer há muito tempo, recomendo irem láaaa nos posts antigos, tem umas coisas engraçadas, umas divertidas, umas inteligentes, bem construídas, e outras simplesmente ridículas. Enjoy it. Abraços fraternos por trás.

Ps: Mãe, a senhora num ta lendo não né?

domingo, 10 de julho de 2011

Cavalheirismo Satânico

Cavalheirismo Satânico

Vou pegar as cortinas da sala e te fazer um vestido,
Vou re-requentar um cafézinho pra vc, com adoçante, Zerocal,
Vou cantar as coisas mais lindas do mundo em bósnio pra você.
Se quiser, google translator.

Vou te dar um beijo de lado.
Um abraço errado.
Nenhum orgasmo.
Um barraco,
E jóias comestíveis.

Vou botar pra tocar Calypso,
Vamos jantar no Douglas, tudo cru.
Você vai fumar cachimbo, do que fede.
E CD Clássico só É o Tchan.

Meus poemas vao ser Haikai,
Depois Haikiri,
Minhas canções serão Evanescence,
Caetano quando erra,
Waleska Popozuda e Just Dance.

Nosso romantismo vai ser Crepúsculo,
Harry Potter e Stuart Little,
Esqueça Casablanca, Funny Girl,
Ou o que porra o vento levou.

Preto e Branco será o céu,
Tudo o que você ganhará de Londres.
Bebida vai ser chaçada,
Carreteiro e Natasha,
E seremos vizinhos de Flandres.

Risos vai ser Zorra Total,
Novela vai ser mexicana,
Sofá cadeira de praia,
E missa, inquisição na Espanha.
Churrasquinho de herege,
Não espere espeto medalhão.

Cinema vai ser Lobisomen,
Sorvete de monange,
Doces de leite estragado,
Pra quem estiver com muita fome.

Meu bem, se quiser ficar comigo,
Não tenho telefone,
Mande um telegrama, carta,
Ou pergunte pelo meu nome,
Mamãe sabe na certa,
Vai te apontar lá pra baixo,
Descendo as escadas da festa,
Você chega no meu canto,
Dica: É mais quente que o Bessa.

Pierrot Da Eternidade


Para Adnet

Pierrot Da Eternidade

O seu riso é oco,
Sua alegria é metafórica,
O Deus, o Bobo,
E toda sua misericórdia.

A flor, a torta, a água,
Crescem no passo da manufatura,
A vida o devora, aos poucos,
Como uma automática dentadura.

Com a verdade ele corta as trevas,
Sangrando por vezes a inocência,
Sinceridade que brota do couro,
Rasgando primeiro sua essência.

O riso do Palhaço é apaixonante,
Pierrot dos carnavais eternos,
Colombina de frases nuas,
Marionete do cru singelo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Flanela


A Flanela

Ando pelas calçadas,
E os vultos passeiam na amplidão,
O que diferencia o trabalhador do outro,
É a flanela laranja na mão.

Lacunas de luz nos olhos,
Opacos e sem vida,
Enxergam do mesmo tanto,
Partilham a mesma ferida.

Sarjetas que se encontram,
Caminhada só de ida,
Rumo aos que prantam,
Junto ao corpo na avenida.

Nós andamos com medo,
A falta de postes nos enerva,
A dor chega muito cedo,
E a fraqueza abraça as trevas.

A chuva mesmeriza o poste,
Enquanto o pano, irritante, desliza,
No ar, bailando com a morte,
No compasso de suas brisas.

domingo, 3 de julho de 2011

Antônismos

Pedro Antônio = Pedra de Valor Inestimável

fika a duvida:

Valor infinito
Ou...
sem valor nenhum?

Só meu epitáfio dirá. Lacônico e Absoluto.
E no Moulin Rouge, 1940, não cabia de tanto soldado buscando mulheres da vida e mulheres da morte.
E as que sobravam se serviam nas ruas.