domingo, 18 de abril de 2010

Cio de Ceres




Cio de Ceres



Teu seio em flor se abriu,
Como um botão de rosa,
Teu olho verde reluziu,
Que nem poesia em prosa.

Um relicário lascivo,
Com cheiro cálido de rosas,
Alcova branca que divido
Com intenções prazerosas.

Boca crua de prazeres,
Curva esculpida a mão,
Terra em cio de Ceres,
Brisa que leva uma canção.

Toda a grandeza de um sentimento,
Que se limita pela canção,
Que dizer da poesia,
Que dispersa em letras,
Toda a beleza de um coração.



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