sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Músicas são fragmentos da alma que podem ser sentidas.

Por isso são tão belas.

Sentir verdadeiramente uma alma, um espírito, uma essência, não é para todos, não é sempre. Tem que se ter olhos e ouvidos atentos para se enxergar em um olhar, escutar em uma melodia, a presença solta e intrínseca, impregnada.

Os bardos e trovadores da humanidade, arautos das forças da natureza, do sol, do mar, do vento, da terra, e da luz. Compositores, intérpretes e músicos que traduzem a metafísica de tudo que nos rodeia.

O amor também é uma força da natureza.

Se você tem ouvidos capazes, uma só música conta mil histórias, mil vidas, mil vontades, desejos e sonhos. Um "eu te amo" puro de Chico ou de Caetano podem ser ouvidos em toda a história, em várias línguas, em todos os recantos do planeta. Na Índia, na França, no Brasil Tupi-Guarani. Quantos casais já não tiveram os mesmos sentimentos? São atemporais e universais.
Se você não só ouvir, mas sentir, a música te tratá cores, informações, idéias de um tempo remoto. O vento de contará histórias que você não conhecia.

A beleza das verdadeiras canções não está de forma alguma limitada pela competência na composição de sua melodia, ritmo e harmonia, apesar da sua maestria e esmero. São apenas vestes de uma ideia, uma fonte, uma memória. Estas sim são de uma beleza e um extâse inesgotáveis.

As musicas instrumentais são do mesmo jeito, só falam outra língua.

Toda vertente musical traz algumas músicas de verdade. Não existe de fato uma melhor do que a outra, quanto a ideia. O que importa no final é sentir a música. Realmente sentir. Compreendê-la completamente.

E a essência que se pode sentir não está limitada a música, nem as artes.

Quantos desses idiomas você sabe falar?

A grande parte dos homens não vive, apenas respira.

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