terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Será?

Me imagine. Eu sou um lago quase infinito de vida, poesia, cor e vontade. Como não encontro caminhos para fluir, fico represado, estancado, secando, sendo sempre drenado pela vida, e evaporado pela morte, aos poucos. Um dia eu me preocupei sobre o que seria de mim. Hoje, eu sei que ser nuvem as vezes é melhor do que ser lago. Além do mais, quero deixar pelo menos alguma coisa de mim na terra, lençol freático, irrigar a horta de alguém, whatever.

Um papo ai com Raissa Medeiros.

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