segunda-feira, 11 de abril de 2011




Azulejo

O Pássaro canta pelo prazer de ser pássaro,
Onde o céu e as nuvens são complementos,
E os ninhos-palmeiras são leitos altos.
O canto é sua fé e razão.
Precisa cantar para voar e poder cantar mais longe,
Melando de música o ar.
Menestrel e peregrino.
Cantar como um passarinho,
De manhã cedinho,
Cantar como um passarinho,
Na beira do Rio.
Eu sou um pouco pássaro.
Só me falta ser Azul-Pavão,
E deixar de ser Azul-Céu,
Sendo Azulejo nos vitrais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário